Por Lúcio Castellano

Assim como a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), em nível nacional, e a FCDL MG (Federação das CDLs de Minas Gerais), em nível estadual, a CDL Uberaba (Câmara de Dirigentes Lojistas) está engajada, em nível local, na campanha contra a reedição da famigerada CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), centralizada no argumento de que não contribui para com o desenvolvimento do País.

Ao falar sobre o assunto, o presidente da CDL Uberaba, Fulvio Ferreira, em tom enfático, reforçou que, em todos os três níveis, o Movimento Cedelista é radicalmente contra a qualquer assunto e a qualquer possibilidade de retorno da CPMF ou semelhante. “Não justifica de forma nenhuma. Nós percebemos, nos últimos meses, o Governo Federal sucateando a Saúde para que a população se sinta motivada a cobrar de seus representantes (no Congresso Nacional), convencida de que deve voltar a CPMF, que é extremamente perniciosa para todos, tanto ao empresariado quanto à população, pois atinge todos de maneira igual”, diz.

O Governo, na realidade, tem que cuidar das contas dele, acrescentou o dirigente lojista. Citou, por exemplo, se uma pessoa tem R$ 2 mil de renda familiar, ela pode gastar, no máximo, esse valor. O governo, no entanto, disse, faz o contrário e a sociedade tem que pagar a conta. “Além de reduzir seus custos, o governo tem que organizar as suas despesas e as suas receitas. É hora de dizermos não à CPMF e a tantos impostos a que estamos submetidos, não só nós empresários, mas a população como um todo”, expôs.

Fulvio, em seguida, reforçou que o governo não pode ficar simplesmente transferindo suas contas para a iniciativa privada.  Observou que a prática tem demonstrado que aumentar tributos em épocas de baixa atividade econômica agrava a situação de recessão, inviabiliza investimentos, inibe o setor produtivo e ainda provoca a redução do poder aquisitivo dos cidadãos. Sem esquecer, sinalizou, que a ausência de investimentos e aumento da carga tributária desestimulam a geração de empregos e renda. Sustenta que a retomada do crescimento do país deve passar pela redução dos gastos públicos, enxugamento dos cargos e combate severo à corrupção.

“A CDL Uberaba, junto com as demais CDLs brasileiras, suas federações e confederação, continua sua mobilização contrária ao retorno de impostos, taxas, contribuições ou à criação de quaisquer outros. O setor o varejo não pode suportar mais despesas para cobrir erros do Governo”, finalizou Fulvio.

Gostou? Compartilhe nas redes sociais.