Assisti, recentemente, uma palestra em Belo Horizonte com o tema Cidades Inteligentes.
O palestrante, um brasileiro que mora na Itália e já morou na Inglaterra e na China, é um especialista em cidades, em inovações e em soluções práticas que melhoram a vida das pessoas nos centros urbanos.
Entre as saídas apresentadas, ou melhor, entre as soluções algumas não envolviam tecnologia nenhuma, não envolviam grandes investimentos:
- elas apenas proponham mudança de hábitos.
Isso mesmo, mudança de comportamento das pessoas que, em conjunto, fazem grande diferença na vida de todos.
Foi uma excelente reflexão e que vem de encontro a todas a empresas brasileiras, especialmente para as pequenas. Muitos casos, muitas situações podem ser resolvidas com baixo investimento aplicando apenas mudanças conceituais.
Isso mesmo:
Pensar fora da caixa, sair do quadrado.
O hábito diário é poderoso e quando não se traduz em produtividade se transforma num vício pernicioso que leva a erros consecutivos que fazem muito mal para as empresas e para seus clientes.
Por isso a importância de sair do automático. Deixar de fazer aquilo que tem que feito da maneira comum e se questionar, "posso fazer isso de uma maneira melhor, mais rápida e mais agradável?"
Normalmente quando se faz este questionamento já se começa a abrir a mente e ampliar os horizontes.
Para a mudança de comportamento e de hábito é um passo, talvez simples mas muito importante.
Tão importante que as vezes levará a um incrível ganho de produtividade e competência cujo resultado final será a plena satisfação do cliente.
Aliás, o cliente sempre é o alvo final de nossas ações pois é ele que sustenta e mantém qualquer empresa em pé e, como consequência, é ele o cliente que mantém nossos empregos.
Fulvio Ferreira - presidente da CDL Uberaba
Empresário, palestrante e consultor em comércio varejista.