O SPC Uberaba (Serviço de Proteção ao Crédito), mantido pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e Aciu (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba), é um grande termômetro do mercado, que, agora, no início do ano, registra um equilíbrio, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2015.
Informação é do presidente da CDL Uberaba, Fulvio Ferreira, ao ressaltar que, no período, houve um considerável aumento no volume de registros de novos inadimplentes, ou seja, o empresário está muito mais atento ao seu negócio. “A conta ficou atrasada e ele já está tomando as providências cabíveis, pois quanto mais o tempo passa, mais difícil torna-se o recebimento”, diz.
Conforme o relatório divulgado pelo SPC Uberaba, no primeiro mês do ano, a alta nas inclusões de novos devedores no banco de dados do serviço atingiu quase 14% se comparado a janeiro do ano passado. Quanto às consultas para vendas a prazo, bem como 0o cancelamento de registro de inadimplentes, o Serviço apurou um quadro de estabilidade.
Fulvio, de outra parte, observa que 2016 surge como “um ano difícil”, com a economia sofrendo fortes influências da política. “Isso atrapalha a condução dos negócios”, enfatiza o dirigente lojista, para quem “muitas pessoas que não investiram, em 2015, agora, felizmente, estão assumindo posições que apontam para investimentos”.
O consumo de maneira geral, segundo ele, é esperado que seja adiantado o mais rápido possível. E comenta: “Que esse primeiro semestre do ano possa trazer muitas novidades, como forma de mover a roda da economia”. Apesar das dificuldades, a CDL Uberaba, conforme seu presidente, recomenda a seus associados: “Se puder, chegue na empresa um pouco mais cedo; se puder, fique um pouco mais, após o expediente. Trabalhe mais. Para os vendedores, faça mais uma ligação para o seu cliente. Se dedique um pouco mais para que a gente, enquanto vendedor, consiga fazer novas vendas. Não adianta ficar reclamando. Nós todos, envolvidos na cadeia produtiva, precisamos acreditar e fazer um pouco mais para atingir os resultados”, acentua Fulvio.