Não é segredo para ninguém que muitas pessoas que trabalham no varejo, na frente das lojas, isto é, no atendimento estão lá por falta de opção, como ponte ou sem gostar.

Em todas as famílias encontramos alguém que teve, como primeiro emprego, uma experiência no comércio. Em verdade as lojas são grandes berços de lideranças e de formação de novos trabalhadores. Médicos, dentistas, advogados, professores, marceneiros, mecânicos e tantos outros profissionais um dia passaram pelo varejo.

Essa realidade permanece nos dias atuais. Porém o avanço da tecnologia, a evolução das pessoas e do mundo fazem com que a atividade de quem trabalha atendendo pessoas seja mais complexa e importante.

No passado as pessoas precisavam de informações sobre os produtos e serviços que iam ser adquiridos. Fosse uma roupa, um equipamento ou uma atividade o cliente pouco sabia sobre ela; tudo que o vendedor dizia parecia ser verdadeiro, o cliente aceitava sem muitos questionamentos.

Hoje o cliente possui informações de sobra. Muitas vezes as tem em quantidade muito maior que os vendedores. Há fontes de consulta nos sites das empresas fabricantes, vendedores, concorrentes e por aí vai. A internet popularizou a informação. Todavia o cliente se mostra carente. Tantos e tantos shoppers, ou seja, clientes, compradores são sensíveis e sozinhos. Necessitam de apoio e de atenção. E no tocante ao produto ou ao serviço pedem por orientação. Em outras palavras, o cliente moderno, antenado e conectado ao mundo em muitas e muitas situações precisa de amparo, precisa de carinho.

Hoje, muito mais que mostrar um produto e vender, compete ao novo vendedor a capacidade de ouvir o cliente, de orientar e, acima de tudo, de servir.

Porque muito mais que atendimento o cliente quer atenção, respeito e educação!

 Fúlvio Ferreira - presidente da CDL Uberaba

Palestrante, empresário e consultor em comércio varejista.

www.fulvioferreira.com.br

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