A falta de controle e de planejamento das finanças é, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), uma das principais razões apontadas pelos devedores.
Tecnologia pode ser aliada na hora de monitorar as contas, a desorganização com as contas de casa pode ter consequências muito ruins. A falta de controle e de planejamento das finanças é, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), uma das principais razões apontadas pelos devedores.
O que poucos sabem é que a tecnologia pode ser uma aliada do orçamento mensal, por meio dos aplicativos para smartphones que ajudam a colocar as finanças em ordem. Foto: Marcelo Prest - GZ
De acordo com o especialista em finanças pessoais Laudeir Frauches, as ferramentas podem ser muito positivas, desde que a pessoa seja centrada com os gastos.
"As ferramentas são todas muito boas e interessantes, mas brinco dizendo que não é isso que vai trazer completamente o sucesso financeiro em casa. Não adiantar ler e estudar a respeito, usar dezenas de aplicativos, se a pessoa não estiver interessada, de fato, em começar a fazer a educação financeira", alerta.
O primeiro passo é saber para onde o dinheiro está indo. Frauches lembra que o orçamento doméstico também demanda diálogo em casa, já que o desequilíbrio pode causar problemas conjugais e familiares, em geral.
"A pressão consumista é muito grande e o orçamento não é só saber a receita e a despesa da família. Todos precisam dialogar sobre os gastos. Os aplicativos podem ser um 'start’ para que percebam quanto está gastando e tenham um raciocínio crítico sobre o consumo", indica.
A autônoma Suely Mendes utiliza o app GuiaBolso para ajudar a manter as contas em dia. "Mantive as anotações na agenda, mas recorri ao aplicativo como um reforço. Percebi que consegui me organizar um pouco mais nos meses em que usei a ferramenta", conta.
Os apps Moni Permite adicionar ganhos e gastos e monitorar o saldo final em uma lista. O usuário ainda tem a opção de escolher uma escala de cor, com um "alerta vermelho" especial para quando as despesas atingirem um saldo preocupante. Ainda tem espaço para observações sobre cada gasto, para que o motivo do mesmo não seja esquecido.
As transações bancárias são sincronizadas com o gerenciador do site (guiabolso.com.br) e atualizadas de maneira automática quando o usuário acessa o app. Faz um diagnóstico sobre a situação financeira ("em apuros", "no limite", "poupador" e "investidor") e tem consultoria de profissionais da área.
Toshl Finanças O primeiro passo do aplicativo é fazer um planejamento escolhendo um valor e um período. Em seguida, conforme os gastos cadastrados, mostra quanto ainda se pode gastar até que termine o período programado para atingir a meta. O usuário pode fornecer o valor do salário e fazer um planejamento mensal. Também permite que se divida os gastos por categorias.
Oferece operações mais complexas do que os aplicativos desenvolvidos para os iniciantes, como fotos dos recibos e o cadastro de contas bancárias, cartões de crédito e transferências.
Tem alguns termos técnicos, como "plano de contas" (todas as movimentações financeiras) e "centro de custo" (apuração dos gastos), o que pode desestimular quem não tem noções básicas de orçamento pessoal.
Meu Dinheiro Além de controlar o orçamento doméstico, o usuário pode criar planejamentos financeiros específicos para uma viagem de férias ou uma festa de aniversário ou casamento, por exemplo. Como não traz contas pré-programadas, exige organização extra para que nenhum gasto seja esquecido.
O aplicativo permite que o usuário tenha acesso às próprias finanças de forma prática e mesmo se não estiver conectado à internet. As despesas devem ser adicionadas de forma manual ao aplicativo, que sincroniza as informações com a versão para navegador.
Fontes: CNDL/Portal FCDL-MG