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Existem diferentes formas de se definir quanto a empresa irá cobrar por seus produtos ou serviços, sendo 3 as principais: a precificação baseada em custos, a precificação baseada na concorrência e a precificação baseada na demanda. Vejamos a seguir as características de cada uma delas:
PRECIFICAÇÃO BASEADA EM CUSTOS
Consiste em determinar um percentual e adicionar ao custo total do produto/serviço (lembrando que este custo total deve incluir os custos fixos, variáveis, diretos e indiretos). Por exemplo: se o custo total for de R$ 120,00 e o percentual determinado for de 50%, então o preço final será 120 + (0,50 x 120) = 120 + 60 = R$ 180,00.
Os principais desafios desta forma de precificação são que alguns custos são de difícil rastreamento (especialmente no caso de serviços), há uma maior dificuldade em precificar mão-de-obra do que materiais e talvez os custos não equivalham ao valor percebido pelos clientes, no caso dos serviços.
PRECIFICAÇÃO BASEADA NA CONCORRÊNCIA
Concentra-se nos preços praticados pelas empresas do mesmo setor ou mercado. Esta forma de precificação é útil quando os custos são difíceis de medir ou quando não se sabe como a concorrência reagirá.
Seus principais desafios incluem a dificuldade das pequenas empresas em cobrar preços equivalentes aos das grandes empresas (devido aos ganhos de escala destas últimas), a heterogeneidade dos serviços como um fator limitante para a comparação (já que nem sempre o serviço executado por uma empresa é exatamente igual ao executado por outra) e o fato de que talvez os preços estipulados não reflitam o valor para o cliente.
PRECIFICAÇÃO BASEADA NA DEMANDA
Envolve a definição de preços de modo coerente com o valor percebido pelos clientes, ou seja, os preços são baseados no que eles se dispõem a pagar. Por exemplo: a imagem que os clientes têm sobre a qualidade do produto ou serviço, a sua impressão sobre o atendimento, a confiabilidade na empresa etc.
Entre seus principais desafios estão o ajuste dos preços monetários para que seja refletido o valor dos custos não-monetários e também o fato de que como o cliente não possui acesso total aos custos do serviço, em determinados casos talvez o preço não seja um fator central para ele.
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Fonte: Comunicação e Tendências/Portal FCDL-MG