Por Lúcio Castellano

Serão 15 eventos para ouvir representantes municipais e dos setores econômicos prejudicados pela pandemia de Covid-19. O de Uberaba (Triângulo do Sul) aconteceu nesta quarta-feira (14), on-line, coordenada pelo deputado estadual Delegado Heli Grilo (PSL) e que teve entre os participantes o presidente da CDL Uberaba, Angelo Crema.

O Recomeça Minas, plano da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para incentivar a recuperação econômica do Estado, será debatido com representantes empresariais e dos municípios em 15 encontros regionais. O Recomeça Minas está contido no Projeto de Lei (PL) 2.442/21, que está em análise na ALMG, e o objetivo dos encontros é recolher sugestões da sociedade para seu aperfeiçoamento.

São quatro encontros por dia, todos realizados por meio de videoconferência. Os eventos serão transmitidos ao vivo pela TV Assembleia. Apesar de realizados remotamente, cada um dos encontros abordará a realidade econômica e social de uma região específica, tendo como referência uma das cidades-polo desse território.

Cada encontro inclui uma apresentação inicial sobre o programa e uma fase de debates com representantes dos setores econômicos e dos municípios daquela região.

Da reunião do Triângulo Sul participaram dirigentes de entidades de várias áreas do setor produtivo de Uberaba. O deputado Heli Grilo recebeu sugestões e as aspirações dos representantes, com destaque, por exemplo, para o incentivo à indústria, ao comércio e setor de serviços.

Todos os presentes foram unânimes na necessidade da adoção de matérias que, de forma efetiva, beneficiem os segmentos da produção. Ficou evidente a grave situação enfrentada pelos empreendedores de áreas como as do entretenimento, alimentação, academias e escolas particulares. Um tema que também foi discutido com ênfase refere-se à diferença na cobrança impostos pelo Estado de Minas Gerais que, historicamente, custa muito caro para o conjunto do empreendedorismo mineiro.

E, por fim, as micro e pequenas empresas foram lembradas. Juntas, respondem por mais de 90% das empresas em atividade, e que respondem por cerca de 60% da mão de obra empregada no País.


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