Por Lúcio Castellano

Os presidentes da CDL Uberaba (Câmara de Dirigentes Lojistas) e do Sindicomércio Uberaba (Sindicato do Comércio Varejista), respectivamente, Angelo Crema e Marcelo Árabe, foram recebidos nesta terça-feira (2) pelo secretário municipal Wellington Cardoso Ramos (Defesa Social) e pelo chefe do Departamento de Posturas da Pasta, Renê Inácio de Freitas.

Agora, recentemente, alguns lojistas foram notificados pela Prefeitura de Uberaba diante da instalação de barreiras de proteção na porta de seus estabelecimentos, cuja fixação ficou em pontos muito próximos às guias de calçadas que, em alguns casos, por exemplo, estariam prejudicando a abertura de portas de veículos e até mesmo a circulação de pedestres.

“Alguns lojistas procuraram a CDL e o Sindicomércio quando se posicionaram que a iniciativa visou defender seus patrimônios contra a chamada ‘gangue da marcha à ré’”, diz Crema, ao destacar que o encontro foi altamente positivo. Os lojistas poderão adequar suas necessidades, contudo sem prejudicar terceiros, ou seja, seguindo as normas para não serem notificados e/ou multados. “Que cada comerciante, antes de decidir colocar a proteção procure o Departamento de Posturas para ser orientado sobre onde e como deve proceder. Para não ser penalizado e mesmo arcar com o prejuízo na retirada dos materiais utilizados”, diz.

A Secretaria de Defesa Social entende, perfeitamente, de acordo com o secretário Wellington, a necessidade de lojista tomar a iniciativa de tentar proteger seu patrimônio, mas há regras a serem seguidas. “Muitas vezes esse sistema de proteção adotada pelo lojista não está de acordo com a regulamentação, porque ela tem outras implicações. Inclusive, no prejuízo ao pedestre e a quem estaciona diante da loja. Ao abrir a porta, bate com a porta nos chamados ‘pirulitos’ e tudo mais. Então, há uma possibilidade de o comerciante proteger seu estabelecimento dentro de uma norma que a Secretaria possa explicar perfeitamente para cada caso”.

Ficou acertado que a Secretaria de Defesa Social se dispõe a oferecer uma assistência para ir “in loco” em cada estabelecimento, para ver qual é a necessidade dele, de forma tal que esse obstáculo possa ser implantado sem causar prejuízos a outras pessoas e de forma a garantir o patrimônio do lojista.

O presidente do Sindicomércio, Marcelo Árabe, argumentou que as duas entidades estão realmente preocupadas com a segurança dos lojistas pela “gangue da marcha a ré” e, por isso, foram buscar informações corretas de como proceder na instalação dos chamados “pirulitos”. E reforçou a importância do comerciante se dirigir à Secretaria, antes de instalar a proteção.

O chefe do Departamento de Posturas recomendou aos comerciantes já notificados que busquem informações diretamente na Secretaria para resolver a situação da melhor forma possível. A propósito colocou dois telefones à disposição: 3331-2312 e 3331-2313. Renê

Crema e Árabe agradeceram a recepção e o encaminhamento dado pelo secretário Wellington e pelo diretor Renê à demanda a eles apresentadas.

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