No futuro teremos também dois tipos de profissionais...Os desempregados e os que mudaram. Quais são os pilares que sustentam esse pensamento?

- Vamos receber cada vez menos para fazer o que todo mundo faz... O sucesso hoje depende de a gente fazer o que a maioria não faz.Os vencedores fazem o que os perdedores não querem fazer.

- Só irão sobreviver os mais capazes, mais competentes, sejam empresas ou profissionais. Hoje, no Brasil, 800 empresas quebram por dia e ao mesmo tempo abrem 1.500 novas.

- Trabalhar com prazer. Não basta cumprir com as obrigações. Quando o trabalho é um prazer a vida é uma alegria. Quando o trabalho é um dever, a vida é uma escravidão. E este duplo sentimento estão presentes no sucesso ou fracasso de uma organização.

- Formar líderes competentes. 75% das pessoas pedem a demissão do chefe e não da empresa. E, neste foco, um dado preocupante da pesquisa do Instituto Gallup:79% dos brasileiros são desmotivados no trabalho.

A pergunta que se faz é: Por que as empresas quebram? Porque perdem os seus diferenciais competitivos, não inovam, não criam produtos e serviços novos, param no tempo, não treinam, não acompanham as mudanças na velocidade exigida pelo mercado. Fecham suas portas porque se preocupam mais em vender e esquecem a essência do negócio: a rentabilidade.

As empresas investem milhares em prédios, máquinas, equipamentos... E tem certa dificuldade em investir alguns milhares em pessoas, em treinamentos técnicos e motivacionais que busque o conhecimento, o comprometimento, o entusiasmo pelo trabalho e pelo negócio.

O líder de sucesso destaca-se na multidão. As pessoas trabalham em função do seu chefe. Liderar é saber comandar pessoas neste caminho estreito que divisa a amizade da frieza. Guarde bem uma coisa: Não se lidera amigos! Os amigos nos acompanham, discutem intimidades, contam seus problemas. Essa é a diferença do mundo real para a ilha de fantasia. Quando não há identificação do gestor com sua equipe, as pessoas preferem o risco de ficar desempregadas a viverem ao lado dele.

O melhor que se pode dizer das empresas de sucesso é que elas não caem na armadilha dos iguais. Não basta ser o melhor, tem que ser diferente!

Gilclér Regina é consultor de vendas, motivação, gestão e recursos humanos há 20 anos

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