Por Lúcio Castellano

A FCDL-MG, juntamente com o Sebrae e a Fecomércio, trouxeram para BH um resumo do que aconteceu na maior feira do comércio do mundo

Nesta quinta, 29 de janeiro, a FCDL-MG, o Sebrae Minas e a Fecomércio-MG, deram aos varejistas mineiros a oportunidade de conhecer o melhor da NRF 2015, através da “Pós-NRF: Desafios e Oportunidades para o Varejo”.

Idealizado pelas entidades e com o apoio da Associação Mineira de Supermercados, a AMIS, o evento trouxe especialistas em varejo para resumir o que presenciaram e ouviram naquela que é considerada a maior feira do comércio do mundo, realizada em Nova Iorque, todos os anos.

Um dos palestrantes foi Gabriel Ivo, responsável pela área Financeira e de Estudos Econômicos da Fecomércio-MG, coordenador e professor de cursos de MBA em Economia, que atualizou os participantes, a maioria empresários e supermercadistas, quanto ao “Cenário Econômico e as Expectativas para o Varejo”.

Segundo o economista, diante do novo cenário é preciso entender que os ajustes feitos pelo governo são necessários.“As mudanças prejudicam os consumidores e os empresários, mas não dá para culpar o governo.

O que deve ser feito é encontrar uma maneira de crescer internamente”, afirmou depois de deixar uma dica para os pequenos empresários que comandam cerca de 99% das empresas brasileiras.

“A tecnologia desenvolve o varejo como todo e o comércio eletrônico tem participação efetiva no setor. O perfil do consumidor está bastante voltado para o online e não tem mais como o empresário fugir disso, tem que enxergar isso como uma grande oportunidade”, finaliza.

O consumidor FIGITAL

Após conhecerem números e dados econômicos atuais, os participantes ouviram o professor de Marketing de Varejo no Senac e na Associação Brasileira de Franchising, Daniel Zanco falar sobre  as tendências e as inovações trazidas pela NRF para o setor varejista.

Com o resumo do evento, o professor discorreu um pouco sobre o varejo lá fora. Segundo ele, o consumidor nos Estados Unidos é “FIGITAL”, ou seja, a integração da experiência digital aplicada na loja física.

“O comportamento do consumidor com o mundo online está sendo levado para o mundo físico”, afirma.

E isso, ainda de acordo com ele, acontece através da tecnologia, usando a favor a interação do consumidor com o celular e oferecendo programas de fidelidade e relacionamento através de aplicativos, vitrines virtuais que tornam as compras mais divertidas e a personalização de produtos e serviços.

Essa pode vir como consequência da utilização do big data, a análise de  dados que irá permitir monitorar o comportamento do consumidor e saber exatamente aquilo o que ele deseja comprar.

Depois de discorrer sobre todas as novidades no setor, Daniel tentou ainda mediar as novas tendências com as possibilidades de trazê-las para o varejo menor, aquele das pequenas cidades do interior de Minas. "Criar as próprias estratégias" é uma delas.

“Por que meu consumidor compra na minha loja? Como vou criar relevância para ele? Essas perguntas devem ser feitas de maneira criteriosa.”

Para o professor é mais do que importante criar relações de confiança com seu consumidor. “Quanto menos o varejista se preocupar com a venda, mais ele irá vender”, afirma.

O evento terminou com o painel “Experiências NFR – o que pode ser implementado no comércio varejista mineiro?”, com alguns empresários mineiros respondendo a perguntas relevantes sobre o tema discutido.

“A tecnologia deve ser enxergada como uma oportunidade. Uni-la à capacitação da equipe é essencial,” fechou mais uma edição da pós-NRF com chave de ouro o economista da Fecomércio–MG, Gabriel Ivo.

CDLs mineiras

Além do presidente, Frank Sinatra, e equipe técnica da FCDL-MG, estiveram representantes das CDLs Belo Horizonte, Betim, Contagem, Itaúna e Santos Dumont. Uberaba esteve presente com o lojista Fulvio Ferreira, conselheiro da CDL e diretor da FCDL-MG.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCDL-MG, com adaptação 

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