A proposta de elevar a alíquota do ICMS no Estado para 19,5% , em função de possíveis perdas na arrecadação com a aprovação da reforma tributária e da implementação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), tem gerado preocupação no setor produtivo mineiro. Em ofício encaminhado ao governador Romeu Zema, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG), entidade representativa do setor varejista e de mais de 200 CDLs espalhadas por todo o Estado, manifestou sua preocupação e seu posicionamento contrário à pauta.

Segundo o presidente da FCDL Minas, Frank Sinatra (foto), em que pese a importância de garantir recursos para o Estado a médio e longo prazo, tal medida terá impactos negativos à já combalida economia mineira.

“Entendemos que o aumento de impostos, especialmente em um momento desafiador como o atual, pode estrangular ainda mais as atividades econômicas locais, sobrecarregando empresas, comerciantes e consumidores. Ressaltamos que a economia mineira já enfrenta consideráveis dificuldades devido à carga tributária elevada, sendo o ICMS um dos principais responsáveis por esse cenário”, alerta Sinatra.

“Ao invés de aumentar impostos, o Governo de Minas deveria concentrar seus esforços na elaboração de propostas que promovam o ajuste fiscal e a redução de custos da máquina pública. Entendemos a complexidade da gestão financeira do Estado, mas acreditamos que medidas que estimulem o crescimento econômico e a competitividade são mais eficazes e justas do que onerar ainda mais os contribuintes”, completa o presidente da FCDL-MG.

Para conferir o ofício na íntegra, clique aqui.

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