Existe um remédio para a economia: o investimento na micro e pequena empresa”. Com essa frase o gerente de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Bruno Quick (foto), abriu o painel sobre a Lei Geral de Micro e Pequena Empresa, sexta-feira, 11, no Fórum Nacional do Comércio, no Royal Tulip Brasília Alvorada.
Quick ressaltou que mais de 85% das empresas varejistas brasileiras são optantes do Simples Nacional e suas atividades são norteadas pela Lei Geral de Micro e Pequena Empresa. Neste contexto, o senador José Pimentel, palestrante do mesmo painel, destacou que o Congresso Nacional vai pressionar todos os integrantes para que a Lei não seja alterada. “Mas, eu estarei lá para defender e conto com todos vocês”.
Pimentel se referia a uma proposta de alteração desta legislação que tramita no Congresso Nacional reavaliando a Substituição Tributária, regime fiscal implementado pelos Estados que praticamente aniquila os benefícios que garantem a competitividade do pequeno varejo.
Bruno completou explicando que o papel da pequena empresa não é como contribuinte direto do Fisco, “é dinamizar a economia, gerando emprego e dando confiança ao consumidor”. De acordo com o senador, a substituição tributaria deve ser tratada a partir de legislação própria.
Outra agenda
Para o senador, ainda deve-se discutir a agenda do crédito e criar discussões com o Conselho Monetário Nacional, BNDES, bancos privados e públicos para que as empresas tenham capital de investimento e giro a juros baixos, gerando assim emprego e renda.
“Com isso, gera-se compra e a economia gira, o poder de compra da classe trabalhadora continuara crescendo junto com a população. Queremos chegar a 2030 com um salario mínimo chegando a 800 dólares, independente do governo”, destaca Pimentel. Isso significa dizer que a micro e pequena empresa deve ter toda a atenção do governo porque sustenta boa parte da economia.
Fonte: Site CDL-DF