- A técnica que uso nas pinturas indígenas é o ‘hiper realismo’. Quanto às outras telas, brigo com os pinceis deixando o momento e a emoção transmitir as cores e o resultado. Tenho muito que aprender! A arte é um aprendizado constante.
Sempre gostei de cores e traços, mas só comecei a pintar aos 50 anos. Mas a preocupação e admiração pela cultura indígena nasceu comigo e também com a vivência de 20 anos de Mato Grosso, na qual conheci as tribos Xavantes e Bororós.
O que espero dessa exposição não é só elogios e críticas, mas que perguntássemos a nós mesmos porque deixamos essas tribos perderem sua história e a riqueza da sua cultura, dentro dessa imensidão que é a floresta Amazônica que também estamos destruindo.