Por Lúcio Castellano
MAIS IMAGENS NO LINK: 'RODA DE CONVERSA' COM O VICE-GOVERNADOR DO ESTADO | CDL Uberaba
Um debate amplo sobre o desenvolvimento de Uberaba e de Minas Gerais como um todo. Assim foi o evento "Roda de Conversa", realizado na noite desta quinta-feira (2), com a presença do vice-governador Professor Mateus Simões que fez um relato sobre algumas das principais ações do Governo Zema. E ouviu de lideranças classistas uberabenses ponderações sobre diversos temas, dentre os quais, tributação e Reforma Tributária. A CDL Uberaba esteve representada pelo presidente Fernando Xavier que se fazia acompanhar do diretor Lourival Ferreira da Costa.
Presidente da CDL Uberaba, Fernando Xavier perguntou sobre a posição do Governo do Estado quanto às discussões em torno da reforma tributária, ao argumentar que o empresariado bem como a sociedade não aguentam mais "pagar tantos impostos". "Nós, os Estados, estamos juntos na defesa que a reforma tributária seja feita", disse o Professor Simões. Ainda em resposta, ponderou na sequência: "Não tenho expectativa de que nesse governo (federal) signifique redução (de impostos)". Porém disse considerar a possibilidade de uniformização e simplificação.
Professor Simões apresentou dados conseguidos no primeiro mandato do Governo Romeu Zema e projetou as metas a serem alcançadas na nova gestão que, segundo ele, é focada em temas como "geração de emprego e qualificação de mão de obra".
Citou a expectativa de elevar a atração de novos investimentos de R$ 260 bilhões para R$ 400 bilhões, para fechar os oito anos com a abertura de 1 milhão de empregos abertos ao longo do período.
Também abordou pontos relacionados à infraestrutura logística, com destaque para a recuperação da malha rodoviária mineira que, de um total de 24 mil quilômetros, cerca de 8 mil quilômetros precisam ser recuperados, o que requer investimentos da ordem de R$ 10 bilhões. Prevê para o final de fevereiro e início de março, consideráveis melhorias nas estradas do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, que teve 600 quilômetros repassados à iniciativa privada.
Por fim, comentou sobre a infraestrutura elétrica, ao dizer que a Cemig "precisa de velocidade" embora seja uma empresa "bem gerida", ao defender a privatização da empresa.