Por Lúcio Castellano
A alta carga tributária brasileira é um dos grandes desafios para manter uma empresa funcionando e gerando empregos no país. Por isso, a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e a FCDL-MG (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais) têm estabelecido espaços de diálogo com entidades representativas e os Poderes Executivo e Legislativo para propor melhorias e a tão sonhada reforma tributária.
De acordo com o presidente da CDL Uberaba e vice-presidente da FCDL-MG, Fúlvio Ferreira, durante o 10º Encontro de Presidentes das CDLs Mineiras, “este foi um dos assuntos discutimos e decidimos avançar com mais uma iniciativa: a coleta de assinaturas por meio de um abaixo-assinado que será entregue ao governador do Estado, em reunião com dirigentes do Sistema CNDL”.
Explicou ter sido criado o modelo de formulário para coleta de assinaturas e peças de divulgação para auxiliar as entidades. Disse ainda que a Federação consolidará um material e encaminhará aos órgãos governamentais competentes. “Juntos somos mais fortes!”, exortou Fúlvio Ferreira. Serão válidas apenas assinaturas de pessoa jurídica com CNPJ ativos. A meta é alcançar, no mínimo, 30 mil assinaturas para serem entregues ao governador.
“Não dá mais para suportar o tamanho da carga tributária que existe no Brasil e, de modo particular, no Estado de Minas”, afirmou Fúlvio Ferreira, ao assinalar que o documento final com as assinaturas dos empresários mineiros terá cópias encaminhadas não apenas ao governador Fernando Pimentel (PT), mas também para os candidatos ao Governo de Minas e ao Congresso Nacional. “O setor produtivo [as empresas como um todo] exige uma Reforma Tributária Já. Chega de pagar tantos excessos, mordomias e salários absurdos para poucos que, aparentemente, não trabalham”, completou.
A CDL Uberaba disponibiliza, através de email, bem como pelas redes sociais e em sua sede, as listas para que os empresários interessados assinem o documento e se for o caso levem o formulário para que outros empreendedores possam participar do movimento.