Depois de um ano turbulento e com margens apertadas para o comércio, o clima entre os lojistas uberabenses é de otimismo para com o fechamento das vendas de Natal. Segundo estimativa da CDL Uberaba (Câmara de Dirigentes Lojistas), os presentes de fim de ano podem impulsionar as vendas acima de 10%, comparado à mesma época do ano passado. Todos os esforços foram voltados para recuperar os resultados positivos após mais de dez meses de retração.
No meio do dia desta quinta-feira, o vice-presidente e presidente eleito da entidade, Fúlvio Ferreira, já comemorava “um dia movimentado e de bom faturamento”. Porém, observou que, nos últimos anos, o dia 24 de dezembro foi transformado em “feriado branco”, ao citar que, boa parte das categorias profissionais não trabalha na véspera do Natal. “Só o comércio. E, como sempre, estamos prontos para receber de braços abertos todos os clientes da cidade e região, bem como todos os filhos de Uberaba que vêm passar o Natal e as festas de final de ano com seus familiares”, diz.
Fúlvio Ferreira avaliou, ainda, que alguns segmentos sentiram um pouco, por conta da recente crise econômica, mas, que, agora, estão retomando suas atividades, diante do dólar em baixa, importações e exportações muito mais facilitadas e da redução do IPI para alguns produtos de largo consumo.
“Que neste dia de Natal, todos possamos estar com os nossos familiares e nossos amigos, celebrando o que é mais importante: o nascimento de Jesus e a renovação das esperanças de uma vida melhor”, desejou o dirigente lojista.
Para garantir que até mesmo os mais ocupados tivessem tempo de comprar seus presentes, as lojas de rua atenderam em horário especial, desde o começo do mês.
De acordo com a CDL Uberaba, os campeões de vendas no comércio lojista local este ano foram os vestuários, calçados, relógios, bijuterias, eletroeletrônicos, em especial câmeras digitais, computadores, equipamentos de áudio e vídeo, celulares e televisores de LCD, num momento que combinou, ainda, preços acessíveis , juros reduzidos e parcelamento com prazos mais alongados.
Salário mínimo – Por fim, Fúlvio Ferreira avaliou a fixação do novo valor do salário mínimo, em R$ 510,00, a partir de 1º de janeiro. “Num primeiro momento, a medida exige certa adequação às empresas, principalmente das empresas menores. Entretanto, logo no segundo mês de vigência, vai trazer reflexos positivos para o comércio, com mais pessoas ganhando melhor, circulando com mais dinheiro no bolso e para consumir mais”, completou.