Por Lúcio Castellano
O comércio de Uberaba “lutou bastante” no primeiro semestre, afirmou o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Fúlvio Ferreira. Embora uma série de acontecimentos tenha afetado vários segmentos, disse ele, na média geral foi registrado crescimento no volume de consultas ao SPC Uberaba (Serviço de Proteção ao Crédito), que é mantido pela CDL e pela Aciu (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba). “Isso foi muito positivo”, ressaltou.
De acordo com o relatório divulgado nesta sexta-feira (13), em junho se comparado com o mesmo período de 2017, o aumento foi de (+) 3,19% nas informações prestadas pelo banco de dados. “O varejo começa a reagir”, observou.
Quando o comparativo é feito pela demanda gerada pelo Dia dos Namorados e pelo Dia das Mães, conforme o dirigente lojista, o resultado foi “surpreendentemente melhor” do que as nossas expectativas, com comércio vendendo (+) 6,84%, em junho, mais do que em maio. “A troca de presentes foi maior no Dia dos Namorados e superou as projeções preliminares. Fruto da lenta melhora na economia, além dos melhores níveis de empregabilidade e, em especial, pela pro atividade dos comerciantes uberabenses, através de equipes treinadas, opções de preços, condições de pagamento.
Fúlvio destacou, ainda, que o consumidor local tem feito suas compras em Uberaba, o que amplia a condição de cidade pólo regional, somando-se a vinda de consumidores de outras cidades, em busca de produtos, serviços e lazer.
No acumulado de janeiro a junho, a média ficou em (+) 2,17% na evolução das consultas ao SPC Uberaba. “Tivemos alguns meses estáveis e outros melhores. O registro de inadimplência tem se mantido em ritmo de estabilidade. Fica a recomendação para o lojista e o comerciante: sempre que for fazer uma venda, antes consulte o SPC. Em caso de inadimplência, que o registro seja feito de imediato para que fique mais fácil o recebimento”, acrescentou.
Para o segundo semestre, Fúlvio espera que a economia do País possa surfar de maneira mais tranqüila. “Se no primeiro semestre nós crescemos (+) 2,17% que possamos atingir pelo menos os 3%”, finalizou.