Publicada em 09-07-2013 - Jornal Diário do Comércio, de Belo Horizonte
Encontro na Fiemg com os interessados no projeto tenta destravar construção de ramal do Gasbol.
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Encontro discutirá construção do gasoduto de SP a Uberaba para dar andamento à fábrica da Petrobras
Encontro discutirá construção do gasoduto de SP a Uberaba para dar andamento à fábrica da Petrobras
Na próxima segunda-feira, representantes da indústria mineira, da Petrobras, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), da Vale S/A, dos governos estadual e federal e lideranças políticas se reunirão na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte, com o objetivo de destravar a construção do ramal do Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) de Ribeirão Preto (SP) até Uberaba, no Triângulo Mineiro, viabilizando a construção da planta de amônia da Petrobras no município. O encontro será uma espécie de workshop, onde todos os atores envolvidos no assunto discutirão os temas que vêm travando o investimento na unidade da estatal, que integra o Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) e, conforme já informado, vai demandar aporte de US$ 1,3 bilhão. O presidente da regional de Uberaba da Fiemg, Altamir de Araújo Roso, revela que um dos pontos que está travando a construção do gasoduto até o município do Triângulo Mineiro seria relativo apenas à nomenclatura do duto que traria o gás, que serviria como insumo para a produção de amônia na unidade industrial. Segundo ele, inicialmente, a Cemig faria o ramal de Ribeirão Preto até Uberaba, o que seria um gasoduto de distribuição. Porém, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) considera que se trata de um gasoduto de transporte por transpor mais de um Estado. " uma questão de nomenclatura e um dos assuntos que serão discutidos", pontua. Além disso, Roso alerta que o gasoduto disponibilizará cera de 1,7 mil metros cúbicos de gás ao dia e que a planta consumiria algo perto de 1,1 mil metros cúbicos diariamente, o que resultaria em uma "sobra" de aproximadamente 600 metros cúbicos do combustível por dia. "Essa sobra abre uma capacidade enorme para atrair indústrias e promover o desenvolvimento do parque industrial do município", destaca.
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A implantação de fábrica de amônia em Uberaba, no Triângulo Mineiro, é vital para a economia local
A implantação de fábrica de amônia em Uberaba, no Triângulo Mineiro, é vital para a economia local
Estratégico - " um projeto estratégico para o governo federal porque, hoje, a maior parte da amônia usada para a produção de fertilizantes é importada e a planta seria a porta de saída para essa dependência externa.  vital para o governo de Minas porque é o único investimento da Petrobras no Estado", acrescenta o representante regional da Fiemg. Conforme já divulgado, a Petrobras espera receber pelo menos 26 propostas para a construção da fábrica de amônia em Uberaba, em licitação que ocorrerá ainda este mês. Foi esse o número de empresas, entre nacionais e internacionais, convidadas pela estatal para fazer parte do certame. A licitação está em curso desde março último, depois de duas tentativas frustradas acerca do empreendimento, em função de sobrepreço. O processo visa contratar bens e serviços para a implantação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN V), que deverá produzir 519 mil toneladas de amônia por mês, em uma área de mais de 1 milhão de metros quadrados, do Distrito Industrial 3 do município. Quando pronta, a planta irá funcionar em regime de 24 horas para a produção do insumo de fertilizantes. Essa será a segunda etapa, uma vez que a primeira, referente à terraplanagem, foi concluída, mesmo que com atraso, pela empresa Egesa Engenharia, no fim de março. Já o terreno que abrigará a planta, foi oficialmente repassado à Petrobras em meados de maio. Jornalista:LEONARDO FRANCIA

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