Por Lúcio Castellano - com informações da CNDL

Entidade aconselha sejam respeitados os protocolos de saúde em atenção especial para o contínuo enfrentamento ao coronavírus, que segue circulando

IMAGEM CNDL

O Dia das Mães está chegando (9 de maio), e mais uma vez será comemorado em plena crise sanitária da covid-19. Em meio às restrições à circulação de pessoas e às atividades econômicas, o varejo não pode perder esta oportunidade para fazer negócio. A data comemorativa é considerada a principal para o comércio do primeiro semestre, e os lojistas já esperam pelo aquecimento das vendas a partir deste final de semana.

Esta semana, foi divulgado levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas. “De qualquer forma, a data se mantém como uma das mais importantes do varejo e o brasileiro mantém a tradição de presentear as mães, até mesmo como uma forma de compensar o distanciamento social imposto pela pandemia”, diz o presidente da CNDL, José César da Costa.

Pela pesquisa, 77% dos consumidores devem realizar pelo menos uma compra no período — o dado fica bastante próximo dos 78% observados em 2019, antes da pandemia da covid. “Levando-se em conta as intenções de compra, acreditamos num crescimento nas vendas da ordem de 9%, se comparado ao volume comercializado ano passado”, destaca o presidente da CDL Uberaba (Câmara de Dirigentes Lojistas), Angelo Crema, ao citar que o percentual de consumidores que devem ir às compras projetado é maior do que o do ano passado que atingiu 68%.

Em números absolutos, a expectativa é de que aproximadamente quase 13 milhões de brasileiros presenteiem alguém este ano, o que deve movimentar uma cifra próxima de R$ 24,3 bilhões nos segmentos do comércio e serviços. “Porém, diante do atual cenário gerado pela pandemia, o consumidor está cauteloso na hora de gastar”, diz Crema.

Presentes e tíquete médio - No Dia das Mães deste ano, os produtos campeões de venda devem ser as roupas, calçados, acessórios, óculos, perfumes, cosméticos, chocolates, flores, maquiagem e celular/smartphone, entre outros. Quanto ao valor do tíquete, o consumidor vai desembolsar, em média, R$ 197 com presente

As lojas físicas aparecem como o principal local de compras dos brasileiros, 69% dos entrevistados afirmaram que pretendem comprar a maioria dos presentes fisicamente nos shopping-centers e em lojas de rua (20%). Além de ter estoque para atender o cliente presencial, Crema sugere que, para aumentar as vendas, é oportuno o lojista investir em vitrine temática chamativa, pois é o segredo para mostrar para as pessoas que a loja tem o que elas procuram. Além disso, de acordo com o dirigente lojista, a data sazonal recomenda, também, investimento em publicidade nas mídias impressa e eletrônica, como importante ferramenta para divulgar a comemoração, bem como o próprio estabelecimento, seus produtos e serviços.

Protocolos de segurança e higiene - Com a retomada das atividades do comércio e serviços, lembra Crema, a pandemia teve como efeito a produção de protocolos que foram adotados e já estão introjetados na rotina das empresas. As medidas envolvem o uso de máscaras, a higienização constante das mãos com água e sabão ou álcool em gel e o distanciamento social.

Face à movimentação em torno das compras para o Dia das Mães, vale reforçar, ainda, o controle de entrada de clientes nos estabelecimentos e não permitir aglomeração. “O momento exige atenção especial para o contínuo enfrentamento ao vírus, que segue circulando pelo país. Reforçamos, ainda, que sejam contínuas a limpeza e desinfecção de espaços do estabelecimento e dos objetos compartilhados e superfícies tocadas com frequência”, disse Crema.

Por fim, o levantamento CNDL/SPC Brasil alerta sobre a importância do planejamento em datas comemorativas, para que o lado emocional não se sobreponha à realidade financeira do consumidor. O recomendável é sempre evitar compras de última hora, pois na pressa acaba não sobrando tempo para pesquisar preços e analisar o orçamento. Ir às compras com calma e com tempo para pesquisar é sempre a forma mais segura para evitar furos no orçamento.


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