Por Lúcio Castellano

Em 2020 a Black Friday acontece nesta sexta-feira (27). No Brasil, a iniciativa chegou em 2011 com o portal Busca Descontos, e desde então e bate recorde de vendas ano a ano. Movimenta o varejo físico e on-line, desde o pequeno até o grande varejista.


O presidente da CDL Uberaba (Câmara de Dirigentes Lojistas), Angelo Crema (foto), destaca que lojas da cidade iniciaram, desde o começo da semana, a divulgação de liquidações para a Black Friday, além de terem antecipado a concessão de descontos. “O consumidor tem pesquisado e aproveitado bastante dessa promoção”, diz.

Até esta quarta-feira, pela manhã, as lojas locais não estavam autorizadas a abrir às 5h para a “liquidação da madrugada”, diante da vigência do decreto municipal face à Covid-19. “Todos os estabelecimentos estão preparados para o funcionamento no horário das 8h até às 19h, inclusive no sábado”, acrescenta.

Mais procurados. Como grande “explosão de vendas” este ano, durante a Black Friday, ele aponta para produtos da área de eletroeletrônicos, com destaque para televisores, computadores, geladeiras etc... Também mais procurados deverão ser as roupas, os calçados e os smartphones, entre outros.

“As lojas de redes que comercializam produtos eletroeletrônicos se beneficiam muito durante esse período. Aproveitam a liberação do 13º salário, através da liquidação de estoque remanescente para a chegada dos lançamentos para o Natal e para o próximo ano”, observa.

Depois de reforçar que a Black Friday cresce ao longo desses onze anos, Crema diz acreditar que este ano registre crescimento de vendas, porém com percentual um pouco abaixo das edições anteriores, situando-se no máximo na faixa dos 3% ante 2019, por conta da crise sanitária. Lembra que, no ano passado, a movimentação de vendas ficou acima dos 10%, se comparado ao volume comercializado em 2018.

Sobre recomendações da CDL Uberaba tanto para o público consumidor quanto ao lojista, ele destaca que “trabalhamos em conjunto com a Fundação Procon. O órgão mantém um trabalho rígido contra a propaganda enganosa”. Em anos anteriores, disse Crema, algumas lojas foram até autuadas, porque anunciaram o que não era verdade. E pontua: “O lojista está consciente que tem que fazer liquidação real. Do outro lado do balcão ou do computador, por sua vez, o consumidor está orientado e tem feito suas pesquisas”.

Medidas sanitárias. Por fim, uma recomendação especial: “Como ainda enfrentamos uma pandemia, é importante que cada consumidor cumpra seu papel utilizando máscara, mantendo distanciamento, higienizando sempre as mãos e de mesmo modo que os lojistas mantenham as medidas restritivas e cobrem o cumprimento delas”.

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