Por Lúcio Castellano A queda de temperatura é muito favorável para o comércio e para a data sazonal do Dia das Mães. Nesta quarta-feira, as lojas abriram com novo visual em suas vitrines, com exposição de artigos para outono e para inverno. Ao lembrar que o outono chegou um pouco mais cedo, o presidente da CDL Uberaba (Câmara de Dirigentes Lojistas), Fúlvio Ferreira, disse que com a temperatura de inverno, passa a ser um indicativo de que os filhos já podem escolher, antecipadamente, seus presentes para as comemorações da próxima semana, ou seja, segundo domingo de maio.
Fúlvio Ferreira_Foto Luiz Adolfo

Fúlvio Ferreira_Foto Luiz Adolfo

“Nós acreditamos, enquanto CDL, que o comércio uberabense deva vender entre 8% e 10% a mais do que foi no ano passado. Percentual positivo, mas para aquelas empresas que estiverem fazendo a lição de casa. Lojas bonitas e bem iluminadas. Vitrines preparadas. Condições de preço e pagamento. Promoções são muito benvindas. Suas equipes bem treinadas para acolher os seus clientes. Com publicidade faz bastante diferença. A loja tem que divulgar o que tem de bom, suas características e suas promoções”, observa Fúlvio. Segundo o dirigente lojista, o tíquete médio dos presentes deve ficar em torno de R$ 120,00 a R$150,00. De acordo ainda com Fúlvio, os itens mais procurados deverão ser confecções, em primeiro lugar, vindo a seguir acessórios, roupas, joias, bijuterias, flores e eletrônicos. Queda nos juros – De outra parte, Fúlvio fala sobre os efeitos da redução nas taxas de juros anunciada, primeiramente pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil: “Inicialmente, o impacto deverá ser notado nas compras de bens mais caros, incluindo carros e produtos da linha branca [geladeira, máquina de lavar etc...], entre outros. O comércio menor, também conhecido como varejo mole, esse será afetado num segundo momento. Mas, nós esperamos que todos tenham maturidade para não entrar demais nas contas. Mesmo com a queda nos percentuais, os juros ainda continuam caros e, isso, podem, a médio prazo, engessar a economia das famílias. Isso não é bom para a família e, muito menos, para o comércio”.

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