(*) Fulvio Ferreira 

Vestir, no passando remoto, era apenas uma forma de proteção visto que nossa pele não apresentava um isolamento tão eficiente como o de outros mamíferos. Mas com a evolução e com o passar dos tempos foram surgindo modelos, tecidos e consequentemente a moda.

Atualmente esse segmento movimenta cifras realmente gigantescas no mundo todo. E emprega muitas pessoas. Desde a produção de fibras e algodão, passando pelo transporte, tecelagem, criação, estilismo, produção, distribuição e comercialização de roupas.

Existe uma indústria muito forte por todo o mundo. E também há muita tecnologia envolvida. No Brasil criamos moda e confecções de toda a natureza, inclusive com tecidos sintéticos.

Quem pensa que aquela simples loja, que vende roupas, ali perto de casa é um elo perdido está redondamente enganado. Por trás daquela vitrine, arara ou prateleira há um segmento que movimenta toda uma cadeia produtiva e que emprega muitas pessoas.

O setor de confecção é o 2º maior empregador da indústria de transformação; são 22,5 mil unidades produtivas.

O Brasil é a maior Cadeia Têxtil completa do Ocidente. Temos desde a produção das fibras, como plantação de algodão, até os desfiles de moda, passando por fiações, tecelagens, beneficiadoras, confecções e o forte varejo. São mais de 50 faculdades de moda espalhadas em 11 estados (Folha de S.Paulo, 2019).

O varejo da moda, apesar da pandemia, tem crescido se valendo da tecnologia, do e-commerce e das tendências. Entre elas destacamos a busca pela autoaceitação (busca pela satisfação sem a preocupação com a moda ditada pelas passarelas) e também o conforto. A moda circular, plus size e da melhor idade também são itens que devem ser observados pelos varejistas.

Estar nas plataformas digitais e redes sociais bem como se valer das propagandas e publicidades nos canais tradicionais também são imperativos para a sobrevivência do varejo de confecções e acessórios que cresce a cada dia e busca servir e agradar pessoas, afinal a roupa traz bem estar, satisfação, confiança e empoderamento.

Fulvio Ferreira - ex-presidente da CDL Uberaba e vice-presidente da Federação das CDL's de Minas Gerais 

Empresário, palestrante e treinador de equipes

Gostou? Compartilhe nas redes sociais.