Por Lúcio Castellano
O SPC Uberaba (Serviço de Proteção ao Crédito), mantido em parceria pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e Aciu (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba) registrou, no período de janeiro a setembro de 2013, queda de 30% no volume de inclusões de inadimplentes no banco de dados do órgão, em comparação com o ano passado. Ainda de acordo com o relatório, nos nove primeiros meses do ano, os registros por cheques sem fundos caíram 11%, no comparativo com igual período de 2012.
Para o presidente da CDL Uberaba, Miguel Faria, os dados sejam resultado do aumento da demanda por crédito no mercado, o que leva os empresários a serem mais rigorosos no controle dos débitos. Pelo mesmo motivo – a busca por crédito – aumentam as exclusões do SPC e diminuiu o tempo de permanência dos consumidores com o “nome registrado” no sistema.
Outro indicativo, segundo o dirigente lojista, é a aproximação do período de compras natalinas, ou seja, o consumidor quer estar adimplente para ter assegurado o retorno a linhas de crédito oferecidas pelo mercado. Nessa fase do ano, assinala, mais ainda, cresce também a necessidade dos empresários de garantir a segurança das operações no momento de conceder esse crédito, através da busca de informações junto ao SPC Uberaba.
“As pessoas estão mais preocupadas, hoje, com o planejamento do orçamento familiar, o que reflete na economia. Os juros estão muito altos. É importante os consumidores se preocuparem realmente em não pagar juros. A inflação tende a cair cada vez mais. A economia passa por um momento de estabilidade. Com a inadimplência em baixa, é oportuno que o comerciante faça um cadastro bem feito para a concretização de vendas palpáveis”, recomenda Miguel Faria.
Sobre a movimentação de cheques, ele disse que os bancos estão mais preocupados na abertura de contas. “Houve época em que contas eram abertas aleatoriamente. Hoje, ao contrário, as instituições bancárias estão mais criteriosas. Assim, o cheque está sendo moeda de troca muito interessante. Quando vemos queda na emissão de cheques sem fundos, é sinal de que as pessoas estão preocupadas na manutenção de suas contas”, diz.
Dia da Criança – Por fim, Miguel Faria, informou ter sido de 3,2% o crescimento das vendas pelo Dia da Criança deste ano, comparativamente a 2012. “Ficou dentro das nossas projeções preliminares, seguindo o resultado em nível nacional”, diz.