Por Lúcio Castellano

O comércio varejista de Uberaba, ainda que de maneira tímida, tem algo a comemorar, uma vez que, no primeiro quadrimestre deste ano, registrou um aumento nas vendas de quase 8%, em relação a igual período do ano passado, conforme análise do presidente da CDL Uberaba, Fúlvio Ferreira, levando-se em conta o relatório de consultas ao SPC Uberaba (Serviço de Proteção ao Crédito).

Em sua avaliação, o dirigente lojista acentuou: “Vale dizer que, 2016 foi um ano atípico, ou seja, muito ruim para o comércio. Mas, no geral, o setor começa a dar significativas mostras de reaceleração”.

O volume de consultas ao SPC Uberaba, mantido pela CDL em parceria com a Aciu (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba), fechou com aumento da ordem de 4%, no comparativo abril-17 com abril-16, apontou o levantamento quadrimestral, o que reforça um pouco de alívio ante a crise econômica.

Fúlvio considerou, em seguida, outro índice “muito favorável” para o varejo uberabense relativo aos registros formalizados no período. Isto é, nos primeiros quatro meses de 2017, a queda de (-) 18% no número de pessoas devedoras e, assim, não têm seus nomes incluídos como inadimplentes do SPC. “Isso mostra que o uberabense sempre foi um bom pagador e que honra com seus compromissos”, destacou o dirigente lojista. Na comparação abril-17 e abril-16, a diminuição foi de (-) 33% no grupo de novos registrados por dívidas em aberto.

Fúlvio sinalizou “com toda certeza” que a chegada dos recursos do FGTS inativo “faz uma diferença muito grande” no atual quadro econômico para o segmento varejista. E mais: “O Brasil passa a ficar mais acreditado. Os empresários começam a acreditar. A reação está começando ainda que de maneira lenta e tímida. Mas não tenha dúvida: a liberação desse dinheiro do Fundo de Garantia gerou um impacto altamente positivo para o varejo de Uberaba”.

Por fim, disse que os índices de vendas apurados no Dia das Mães e, na próxima data sazonal, o Dia dos Namorados, que se comemora em junho, “serão um termômetro para a economia no segundo semestre”.

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