Por Lúcio Castellano

A taxa de inadimplência do consumidor uberabense caiu (-) 15,16% em setembro na comparação com igual período de 2009, segundo informou nesta quarta-feira o SPC Uberaba (Serviço de Proteção ao Crédito), mantido em parceria pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e Aciu (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba).

No acumulado de 2010 até o mês passado, a inadimplência acumula uma queda de (-) 19,59% em relação aos primeiros nove meses do ano passado. A maior dinâmica da economia reflete-se no mercado de trabalho com menor rotatividade da mão de obra e maiores contratações formais, aliado ao maior nível de rendimentos, fatores que permitem aos consumidores ajustarem suas despesas e receitas evitando-se, assim, registros expressivos de clientes devedores junto ao serviço.

O presidente da CDL Uberaba, Fúlvio Ferreira, comemorou o resultado, pois, segundo ele, vem a ser mais um mês que Uberaba comporta dessa maneira. E observou: "Clientes vêm recuperando seus créditos. Ou seja, pagando as suas contas atrasadas. E, de outro lado, mais clientes colocam suas contas em dia, com menos registros, junto ao SPC, por parte do comércio, tanto os motivados por cheques quanto os de carnês. Isso é muito bom. Talvez até motivado pela vontade de poder andar de cabeça erguida e, em especial ser adimplente e de poder comprar em todas as lojas. Significa, ainda, que os salários estão relativamente bons, numa fase de ascenção e o emprego está em alta".

Os cancelamentos de registros --dívidas pagas ou renegociadas-- cresceram (+) 3,89%, na comparação janeiro-setembro, mostrando que continua forte o movimento de recuperação de crédito, graças ao dinamismo do mercado de trabalho. Enquanto o volume de cheques sem fundos no Brasil registrou queda de (-) 5,14% em setembro, em Uberaba, no entanto, os novos registros motivados por essa forma de pagamento cairam, respectivamente, (-) 38,13% e (-) 25,49%, no comparativo setembro/setembro e no acumnulado janeiro-setembro. Paralelamente, o volume de registros cancelados ficaram em (+) 113,76% e (+) 19,64%, também diante dos dois períodos comparados.

Gostou? Compartilhe nas redes sociais.