Diz um ditado que todos nós nascemos ricos e morremos pobres. Já que toda moeda tem dois lados, que toda verdade tem dois aspectos, eu concordo com esta frase: nascemos ricos e morremos pobres. Quando se é criança parece que o tempo não passa. E é verdade. Aí os adultos dizem aos adolescentes: "quando você fizer dezoito anos vai ver, o tempo vai voar!"
Porém quando se faz 18 o relógio não se altera. Ocorre que, em geral, mais ou menos nesta idade, assumimos mais responsabilidades e compromissos e isto nos faz ocupar grande parte das 24 horas do dia. Posso assegurar a todos que o mundo valoriza muito quem é ocupado, quem tem muitas atividades e sabe fazê-las bem, com competência e sabedoria. E aí eu concordo e homenageio a Professora Silvana Elias que há muito tempo diz que instituições e entidades precisam de pessoas ocupadas porque elas sabem dar valor ao Tempo. Estamos em maio e o que você fez até hoje? Visitou quantos amigos, leu quantos livros? Quantos cursos você fez? Talvez seja hora de repensar sua rotina. Todos os relógios, de todos nós, de qualquer pessoa do mundo, tem somente 24 horas. E como você administra este tempo? É por isto que eu concordo que nascemos ricos e morremos pobres; nascemos ricos, com odo o tempo do mundo. Gastamos tudo durante a vida e morremos pobres, sem tempo para mais nada. Vamos lá, mexa-se. Ainda há tempo! Fúlvio Ferreira, presidente da CDL Uberaba, em depoimento ao "Coluna Sete", da Rádio Sete Colinas, AM-1120, de Uberaba-MG