A utilização de cartões de crédito e seu forte crescimento, assim com suas conseqüências foram debatidos, ainda no primeiro dia da 51ª Convenção Nacional. O economista e consultor Nelson Barizzelli foi o condutor da discussão e convidou o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Jr. E o empresário do grupo de Farmácias Pague Menos, Deusmar Queiroz para comporem o cenário do debate. Este último é um empresário cearense, responsável por um dos maiores cases de sucesso comercial do país com sua rede de farmácias.

O economista afirmou que o crescimento constante no uso de cartões é uma tendência, assim como outros meios eletrônicos. Por isso ele destacou uma situação típica ao ambiente eletrônico e virtual: a falta de contato com cliente, a inexistência de tratamento diferenciado para segmentos diferentes e específicos, sendo que todos os ramos do varejo são considerados iguais. Outro ponto relevante é o impacto financeiro da utilização deste meio, com custos que o lojista se vê obrigado a repassar ao consumidor. A inadimplência também é citada por Bazzarelli, uma vez que a popularização dos cartões se torna mais em voga.

Roque Pellizzaro relatou que desde o dia 1º de julho, com a unificação das leitoras de cartões, o quadro apresentou melhorias. “Agora o lojista pode negociar com as diferentes empresas e conseguir algumas vantagens, como a eliminação do aluguel da máquina e também a redução da taxa cobrada pelas empresas credenciadas. Hoje o valor dessa taxa já caiu em torno de 35%”, salientou. O dirigente lojista ainda afirmou que deve haver união no movimento lojista para que haja ainda mais diminuições quanto aos custos envolvendo a manutenção e os serviços pelas operadoras e lojistas.

O empresário Deusmar Queiroz anuncia que este é o momento certo de investir e acreditar no Brasil. Dentre os muitos números que Queiroz levou aos convidados, estavam os de cartões de créditos emitidos nesta década: 29 milhões em 2000 passou para 136 milhões em 2009. “Estamos passando por um momento excelente no Brasil e muito desse crescimento é reflexo do varejo. Mas precisamos continuar investindo e cada vez mais acreditar que temos um país rico e com grandes possibilidades no futuro”, ressaltou Queiroz, que também diretor da CDL de Fortaleza.

Fonte: Assessoria de Comunicação/CNDL

 

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